Acompanhe trecho da entrevista com Batista em que ele fala sobre Mauro Galvão.
Invicto 79: Falando em maturidade, o Inter tinha um garoto de 17 anos na defesa, que era o Mauro Galvão. Era mais uma preocupação que tu tinha proteger o Galvão ou ele já era maduro o suficiente para agir naturalmente?
Batista: Não. Ele já tinha um dom natural. Apesar de novo, era um guri que fazia as coisas naturalmente, por isso que se sobressaiu. A cancha ele foi adquirindo com o tempo. Mas ele era um jogador diferente, porque geralmente tu sente as primeiras partidas e ele entrou ao natural. Claro que no início a gente protege um pouco para ver o que vai acontecer, mas aos poucos a gente vai se soltando e confiando e ele vai dando conta do recado, porque tu não pode passar um tempo muito grande protegendo um zagueiro. Vai ter horas que ele vai ter que apresentar e vai se ver individualmente com um atacante. E isso aí que a gente foi vendo, “o garoto já tá maduro, já tá esperto”. A qualidade técnica dele permitiu a ele ser titular no Inter desde cedo.
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